1 de março de 2010

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No fim estamos sós com toda a luz que nos cerca, com o ecoar da tua voz por entre todo o espaço que os teus passos deixaram para trás. No dia em que a partida se fazia premeditar ainda esperei por ti, queria que fosse a primeira pessoa a receber o teu último sorriso, dar-te a mão, sentir a tua essência no teu toque, no ritmo com que falas, na tua doce e eloquente pronúncia...

Tenho saudades de tudo o que tenho perdido, da vida que me tem passado ao lado, das mãos que não tenho tocado, não fosse a tua imagem a fonte de toda a angústia. E se outrora me medicava com a verdade alheia que vou encontrando nas letras das canções, hoje é-me insuficinente, preciso de um novo compasso!


Enquanto a tua presença fizer falta,vou fazendo permutas entre a realidade e a ficção.

(faz com que o tempo ande depressa por favor!!!)

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