alguém melhor
e ter assim razões
para crer
que o nosso amor
te importa
e me vais abrigar,
se em teu coração
começar a chover
calando assim
a voz que me diz
"nada mais o amor te deve
mas é no coração que o escreve"
não queria temer pelo pior,
nem pelo que o futuro pode ou não
vir a trazer
E se o nosso amor acabar,
meu amor eu juro,
que eu não quero mais viver.
Calando assim
a voz que me diz
"nada mais o amor te deve
mas é no coração que o escreve"
Meu amor,
não cantes esta canção
ela não pertence
ao mundo que eu quero
para nós
ela não vai embalar
o nosso amor
(...)
Manel Cruz
. . .Contrariando o padrão, estes dias de calor não são assim tão luz(ideia), nem tão felizes, nem tão pouco nos sentimos bem pelos trajes serem menores. E nestes dias de calor, não há maior tristeza que não ver a chuva, nem o frio...nem a cara de merda da multidão que por nós passa sem ficar (e ainda bem).
É num dia assim, quente como tudo, que nenhuma outra canção me preenche tanto como esta, perco-me na beleza do que é triste. Este peso da melodia, que nem é assim tão arrojada, a linha de Burton, o negro, até o cabrão do Kant aqui entra, quando busco ter razão e fundamento para a sustentar. Quem sou eu, senão um triste ser que se alimenta daquilo que pouco ou nada é real?
Sentir-te, Olhar para trás e não te ver. (a tua grandeza é infinita: nunca sei onde começas nem onde te acabas)
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