6 de janeiro de 2010

"When I hear music, I fear no danger. I am invulnerable. I see no foe. I am related to the earliest times, and to the latest" Henry David Thoreau

Não deixa de ser engraçado ao facto de agarrarmos nas letras das canções e fazermos delas dogmas para a nossa vida.

Transpomos de tal modo as verdades musicais, que damos por nós filósofos, consumidos por palavras de comuns mortais imbuidos de tanta ânsia e desejo quanto nós. Ou então é um exagero meu, é um sofrer poético, que não sentem mas que, passando tal dor para o papel/pauta torna-se tão real como este meu acto.
E quando estamos lá em baixo, buscamos a música que tem aquela letra, o verso que nos prende e nos descreve, quase maldição falar numa terceira pessoa que não passa da primeira quando sentida por nós.
Não só. Quanto atingimos a felicidade continua a haver palavra musicada para nos agarrar momentos.


Somos fortes, diria eu, enquanto musicarmos a nossa vida com o que os outros, sem medo de sentir, nos dão.
Melhores somos quando a sentimos sem a palavra interferir.
Hoje, aqui, digo qual o maior amor da minha vida, qual cidade, qual quê, faço da música a maior das paixões e é nela e com ela que me sinto bem!
Obrigada a quem me liga à artes das artes!

eu não consigo viver sem música, sem ruído, sem o som! No princípio era o verbo? Não seria o som?


2 comentários:

Ayl disse...

Concordo em numero, grau e género!!!
Viver sem música é perfeitamente impossível! Não consigo passar um dia sem ouvir música. Aliás...acho que não consigo passar sequer uma hora sem ela! =O

E está presente nos momentos de euforia e nos de depressão.
Em proporção igual.
Com (preferencialmente) ou sem letra...

Música é ar! =)

poteta disse...

A música é a maior magia!

O que me faz mais impressão é quando (não sei se já te aconteceu) faço coisas que letras de música dizem! Coisas que eu não faria, mas porque oiço na música isso de certa forma fica intrínseco e quando dou por mim estou a fazer!!