Vou escrever, tocar e cantar. No fim, traço a linha dançante, flutuo no compasso que inventar e talvez adormeça bem melhor que ontem. À muito que não me transcendo a escrever ouvindo-me, talvez uma mera consequência da tua ausência, que sacanice! Enconbrir o maior desejo só porque sim, porque se insiste em perdas que nunca existiram. Ai ai, estou cada vez pior, danos colaterais de uma pseudo-auto-análise.
1 comentário:
Que bem que disseste...
"a precisar de mim"...
O problema, Mary, é qdo nem sabemos bem por onde andamos...qdo nos desesncontramos das coisas, das pessoas...quando não nos entendemos e, consequentemente, esquecemo-nos de entender os outros.
Mas depois pensamos um pouco e chegamos à tiste conclusão de que talvez não seja mesmo suposto. Será que só somos mesmo felizes quando estamos em processo de recuperação?
Como se nos encharcassemos de bebida (de paixão) apenas e tão somente para sofrermos a ressaca. Para podermos retirar algo? Poderá ser? Fará algum tipo de sentido?
Somos masoquistas por vocação? Sofremos por desejo? Embrenhamo-nos no que os outros (nunca) têm para dar porque é uma forma de nos esquecermos de nós proprios? será isso?
Ausencias...ausencias e mais ausencas...somos um acumular de ausencias!
Perdidos nas incertezas do que não sabemos sentir...ou do muito que sentimos mas que os outros não sabem ou não querem aproveitar...
E seguimos...
Sozinhos? convencemo-nos que não.
E vivemos nessa ilusão...
OU melhor...viveremos algo que não seja uma ilusão??
Pronto, Mary...
já te dei a seca do ano! :)
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