21 de novembro de 2009

(precisa mesmo de ter título?)

Descansa. Já te disse para ficares descansado, conheço os melhores métodos para o esquecimento, sei os caminhos por onde nunca passaste, o cruzamento entre mãos, palavras, ar...não há-de acontecer novamente.

Vá lá, não mereço assim tanto este estúpido estar. Procura na tua solidão a partilha que só em ti existe. Abraça-te. Ouve-te. Joga sozinho ao Stop, faz o amor solitário (não queiras que especifique), só tu, estando apenas contigo, consegues atingir o clímax da vida. Não precisas da tua multiplicação, tu chegas.

Sempre achei piada as juras, seja de que natureza forem, se bem que, a única que ainda me entra na cabeça (e no coração) é a do Rui Veloso.


Nunca falo na desistência com tristeza, é claro que às vezes há uma lágrima que insiste em cair, malandra, mas, há sempre mais na desistência do que um fim premeditado.

2 comentários:

poteta disse...

há sempre mais na desistência do que um fim premeditado ? explica-te!! :P

Tempero Jagoz ♀ disse...

ora bem!

ao desistir, buscar um fim, acaba por ser uma desistência "ensaiada", esse tal fim premeditado. Ao desistir, alcançando esse fim...encontram-s novos ciclos, o fim não é a morte.

Talvez não tenha redigido a melhor afirmação...x)