7 de novembro de 2009

hoje é assim...

Acordei, quero escrever, varrer sonhos que não me lembro de ter tido. Tenho andado a pensar no fascínio que sempre tive pela minha mãe. Quando era (mais) miúda, recordo-me de lhe perguntar o significado de algumas palavras e achava íncrivel que ela soubesse tudo, sempre foi uma senhora adorável.
Já se passaram muitos anos, agora leio e mato as curiosidades sozinha, nunca gostei muito de ter cúmplices nesta matéria.

Continuo a minha batalha pelas palavras dífíceis, às vezes nem é bem pelo seu significado. Hoje, as palavras díficeis são as que me custam pronunciar, estão ligadas ao coração, vão-me prendendo o cérebro, petrificando-me os movimentos, parando-me a vida por segundos. E há segundos que custam (tanto) a passar enquanto digo tais palavras...

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