A propósito de Amália Hoje, estou mesmo fodida por não ter ido, com os 21 anos que tenho, há qualquer coisa que me impede de ter uma vida de acordo com a minha idade e vontade. Não são os meus pais, coitados, há muito que se habituaram a ser o meu banco universal contra os concertos não assistidos.
Não fui a Amália Hoje, não fui a Amália Hoje, não fui a Amália Hoje, noa iuf alámia jHoe ...
E como estou um tanto ou quanto irritada com esta situação, fechei-me num quarto a ouvir as músicas, foi quase um concerto privado, espetacular, nem tive cabelos a estorvarem-me a visão, nem senhoras a cantaram mais alto que as estrelas...e por aí fora.
Dei conta que, pelo menos em duas músicas, o senhor Nuno Gonçalves, desilude-me forte e feio, o arranjo musical não é novo, nem arrojado, nem nada. Há um toque de the gift exagerado, creio que podia ter-se afastado mais um pouco, mas o erro está na música mais ouvida, mais tocada...aquela que anda na boca das pessoas e criaturas, a Gaivota. Nuno está tão colado ao seu selo giftónico, talvez seja só uma característica sonora e não digo que seja algo de tããããão mau que não se consiga ouvir, adoro os arranjos vocais.
Creio que, se ouvirem a Gaivota- Hoje e a Fácil de Entender- The Gift com ouvidos, conseguem identificar a semelhança tal como nas músicas L'importance C'est la Rose - Hoje e a 645- The Gift.
Discordava de algumas críticas que tenho lido, mas em nenhuma vi escrita a minha conclusão, que é, nada mais, nada menos, fruto da minha frustração.
Sou mesmo má!
Sugestão: ouvir as músicas até ao fim
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