O amor por nós feito é diferente dos demais: daquele que aprendemos nos filmes, naquele que os nossos amigos intensificam. Fazemo-lo com o toque que não se concretiza, com a troca da nossa essência e, assim, em nós permanecemos. Cruzar o nosso olhar é cada vez mais o alcance do nosso amor, depois é a vez das tuas mãos tomarem conta de mim.
Gosto de ti quando me falta a coragem para o amo-te que, precocemente, poderei dizer com a maior assertividade que me caracteriza.
O nosso amor é a folha que perdida nos encontra e que, nela escrevemos os nossos dados, as nossas estórias de encontros não planeados, de momentos não contados.
Estranho é dizer que o fazemos, quando aquilo que se faz não é feito, é sentido. Fazer o sentimento provoca-nos estados de psicose perturbantes, não há que fazê-lo!
Agora, estando cada vez mais próxima de ti, caminhemos até ao nosso jardim, fumemos o nosso cigarro. Entrelacemos as mãos. Agora. Para sempre.
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